quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CREIA!!!

O islamismo é uma religião cujo calendário é marcado por uma fuga... Contraditoriamente a sair correndo com o rabo entre as pernas, como fez Maomé, hoje seus adeptos têm a guerra em alta conta: "guerra santa"...
No caso do cristianismo, o símbolo máximo é um cadáver pendurado. E é essa a visão que eles têm da vida: uma alma sadia em um corpo cadavérico (palavras de Nietzsche). Só tem um "probleminha" (como diria o pessoal do Mundo Canibal, a respeito do Cotoco): essa alma só se aguenta enquanto o corpo funcionar...
E o judaísmo, pai dessas duas bostas? Seu deus é um incompetente que fez uma cagada após à outra, e, pior, nem se animou a corrigí-las: expulsou os dois únicos humanos do Éden, praticou o primeiro genocídio da "história" através do dilúvio, destruiu Sodoma e Gomorra... E nem vou falar o que ele fez pro coitado do Jó, só porque um diabinho o desafiou a testar aquele pobre coitado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mais merda íntima...

Não tô legal.
Acho que estou ficando esquziofrênico.
Perdi qualquer interesse por quase tudo.

Só me resta a esperança de poder gravar uns rifes de baixo, violão e guitarra, uni-los e montar músicas. A batera fica para o dia que eu conseguir pagar um instrumentista. Ah, como eu sonho com isso, mesmo que eu possa ser o único ouvinte...

Creio estar desenvolvendo um ódio patológico contra seres humanos (não é à toa que me odeio). Se pudesse exterminar a humanidade, me incluindo aí...
Creio que só conseguirei destruir uma pessoa: eu mesmo.
Bem... já seria alguma coisa...

Mas, antes, quero deixar minhas músicas gravadas, mesmo que de forma bem tosca.
Não valem nada para quem lê essas insanas linhas, mas é o que me mantém vivo...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DIÁRIO TOSCO (III)

Longo tempo sem escrever... por pouco, a senha não caiu no esquecimento...
Voltei a dar aulas, eis o motivo da ausência. Agora, pelo Estado, desde 10 de maio. Três escolas: em uma, geografia e sociologia - Ensino Médio; em outra, história e geografia - Ensino Fundamental; em uma terceira, geografia - Ensino Fundamenta. Estou com meu tempo REALMENTE CURTO... Tanto é que não houve mais como me dedicar à restauração daquele espaço que tanto amo, a chácara de nossa família.
Muito estresse, despreparo de minha parte, e alunos vítimas de um despreparo igual ou pior do que o meu. Ah: e pais que jamais incentivaram seus filhos à leitura. NÃO SOU APENAS EU...
Mas tudo bem... seguirei na luta. Creio que o pior já passou...
...ainda não recebi...

terça-feira, 15 de março de 2011

DIÁRIO TOSCO (II)


Dia dezesseis, agora; afinal, já passa da uma da madruga. Entretanto, prefiro pensar que ainda é dia 15, a terça-feira onde trabalhei como um verdadeiro burro de carga... e fiquei feliz!!!
Refiro-me à nossa chácara. Como disse, estou tentando deixá-la "habitável". E, por mais árdua que tal empreitada esteja se mostrando, vale a pena o esgotamento físico de alguém que não está bem habituado a isso. Mas, que é uma missão, ah, isso é...
Queria ter ido ontem, conforme auto-acordado, mas temi uma chuva que acabou não vindo. Não seria legal cruzar o asfalto abaixo de água... Mas tudo bem! O "pega" foi proveitoso. Ah: e ganhei um mp3 player novo, via nota fiscal, já que o aparelho que comprei há alguns meses deixou de funcionar sem motivo aparente. Um sonzinho massa com o pano de fundo do verde ajuda deveras na ida e na volta e durante as pausas para descanso.
Bem... vamos tentar relatar o estado das coisas, no início da empreitada, e o (pouco) que foi feito:
  • Simplesmente não conseguíamos nos mover devido à minifloresta que engolia as construções e o terreiro. Era, também, impossível entrar no quintal;
  • Um mato de cavalinhas formou-se em frente à casa. Espesso, mesmo. Cortar aquilo, e arrancar seus tocos e raízes remanescentes do chão, é como tentar lutar contra pequenas taquarinhas;
  • Da estrada que vai para a lavoura, até a parte superior do antigo e extinto quintal (direção oposta), rocei tudo. Tive de usar machado, foice, facão, enxada e rastelo (e olha que ainda senti falta de um carrinho de mão!). O ruim será recolher todo o cisco seco que restou do ceifar. Nada, porém, que eu não possa fazer, se tiver tempo disponível;
  • Também livrei a calçada subersa pelo barro. Sério, mesmo: algumas partes deviam estar a uns vinte centímetros de barro compactado, já transmutado em um substrato firme. Não há mais água encanada, lá; eu poderia varrer bem a sujeira que restou e despejar uns baldes dágua do arroio;
  • As cavalinhas, como disse, foram meu calvário. Tu brandes a foice e ela não vai. Não sei se são as raízes, o ar contido em seus gomos, a densidade de indivíduos num mesmo espaço ou tudo isso junto. Roçar guanchumas é cortar manteiga, perto disso. Após a foice, vem a enxada; e, por fim, o rastel. Mas tá quase. Na quinta-feira, espero limpar toda aquela frente;
  • Durante a pegada no quintal, inventei em restaurar uma trilha alternativa até o arroio. Penso em largar o cisco em suas beiradas, já que a vegetação tá meio rala. Isso propiciaria, com o tempo, condições natourais para a formação de um paredão verde;
  • Infelizmente, tive de fazer uso do machado em algumas árvores "moles" espalhadas por todo o canto.
  • O que falta: passar um Roundap em certas áreas, remover todo o cisco e galhos, separar os montes de lixo inorgânico que infestam o lugar, derrubar o "monstro" (um Guapuruvu que oferece sério risco às connstruções que serão mantidas e à cabana que pretendemos erguer – essa é outra meta, a mais ambiciosa, mas não impossível), transformar a cozinha em um estúdio, desmanchar todas as demais partes, destruir os ninhos de marimbondos... e mais algumas coisas que, no momento, não recordo...
Quem me lê, pode ter uma ideia equivocada a respeito de minha relação com a flora (e, consequentemente, com a fauna)... Mas aquelas terras estavam jogadas às traças, não me perguntem por que... Além do mais, quando meu pai era vivo, não permitia que um galhinho fosse podado. Eis uma pequena mostra do resultado disso: Uma paineira colada à uma das construções avançou tanto seus galhos por cima da casa, a despejar folhas e sementes, que uma pequena paineira cresceu EM CIMA DA CASA!!! Sim!!! Já tinha quase um metro de comprimento, com suas firmes e pequenas raízes espraiadas pelo tapete orgânico que ainda cobre o telhado... Mas replantei-a, com sucesso, logo à entrada da chácara.
Então, o objetivo é tornar aquele local habitável, apenas isso. Estou procurando realizar essa missão com um mínimo de danos.
Bah... arrependi-me de não ter batido umas fotos antes de começar tudo, para registrar o andamento da coisa... Bem, tentarei levar a máquina de minha irmã caçula, da próxima vez. Postarei umas fotos.

domingo, 13 de março de 2011

DIÁRIO TOSCO (I)

Estou tentando revitalizar a chácara de nossa família. Espero que não seja, esse, mais um projeto a ser abortado. Não quero pensar nisso, mas é inevitável. Parece que nada dá certo...
Preguiça? Talvez...
Mas, amanhã mesmo, se não chover, estarei indo. Acordo às 06h00.
Sonho em poder refazer aquele cantão. Pertence, igualmente, às minhas irmãs e à minha mãe.
Mas gosto de dizer que é o meu reino. Sinto-me reenergizado, lá. Anseio pelo dia em que seja possível a construção uma cabana habitável, limpa, à nossa disposição. Bem... para isso, preciso estar trabalhando. Coisa que passarei a providenciar a partir do dia 13, ou seja, daqui há uma semana. O tempo de adiantar o serviço - roçar partes que ainda faltam, passar um  pouco de veneno, despontar galhos, rastelar folhas e galhos miúdos, eliminar os ninhos de marimbondos que tanto dificultam-me a empreitada. Aí, sim, posso falar com a galerinha e organizar um mutirão para desmanchar as partes de madeira das construções. Talvez, antes mesmo de construir algo, seja possível fechar as partes preservadas (como a cozinha), religar a luz e utilizar o espaço para ensaios e acampamentos. E, é claro, para meditação...
Agora, vou tentar dormir e sonhar com dias melhores, longe da pequenez à qual sou acometido (todos nós somos, às vezes...).
Boa noite.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Paradoxo Wander Wildner



A experiência mais massa que tive, nos últimos tempos, foi ter vivido o Fest Malta 2011. Deixadas de lado algumas questões, pode-se dizer que foi algo incrível, ao menos musicalmente. Um verdadeiro delírio sonoro: Quarto Sensorial, Casa de Orates, Rinoceronte... Para encerrar, o velho Wander! E não é que só agora foi me cair a ficha do paradoxo que presenciei ao vê-lo cantando?
É o seguinte: em boa parte das músicas, o ex-replicante desafina (se é propósito ou não, isso pouco importa). E ali, ao vivo, sua voz parecia bem afinada, ao menos, mais do que em estúdio. Ele pode ter cantado bem, mas não teria desafinado em relação às músicas originais?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

QUERO VER TU CONTINUAR RINDO SE ELE ENFIAR NO TEU CU, SEM LUBRIFICANTE E DE UMA SÓ VEZ...


Eu não deveria me importar com uma merda dessas, mas não pude resistir. Essa imagem é tão ofensiva quanto o título com a qual foi (por mim) rebatizada: machista, rude e grosseiro.

- "Seu grosso!!, disse a dondoca diante do arroto de um ébrio.
- "Grosso, comprido e gostoso, minha senhora", respondeu o bêbado com nítida satisfação...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O SUJEITO FORA DO CENTRO (I)

Fala-se muito sobre o reverso do "cogito" de Descartes. Estudiosos diversos da psique sabem que somos guiados por camadas muito mais profundas e imutáveis que o "Eu" cartesiano. Aliás, esse "Eu" é o produto da ação do Superego e do Id, grosso modo. Não seria lógico essa descoberta nos levar a uma nova concepção acerca da economia das interações humanas, ou mesmo à formulação de uma práxis que a espraie universalmente? Parece-me que houve, na verdade, uma acomodação por parte daqueles que, em tese, deveriam militar por essa nova concepção de humano que aceitaria os animais que nos habitam. Os experts da alma parecem ter ajustado todo esse conhecimento às necessidades de seres que não conseguem entender a diluição das responsabilidades em qualquer evento ou discuro que seja. Nossa angústia nos leva a convicções tapa-buracos, e um bode precisa ser malhado em praça pública. Quase todas as interpretações de destaque na psicanálise ajustam-se à sociedade mundial do senso comum, mesmo dentro daquelas mais tolerantes.
Sei não... a meu ver, a descentração do sujeito (nos dois níveis,de Freud e Foucault), MORREU enquanto prática. Persiste apenas como uma arte travestida de ciência (do contrário, constaria apenas nos arquivos mortos da memória coletiva).

APRESENTAÇÃO

Olá, blogueiros insones (ou não)! Ou devo dizer olá para mim mesmo? Bem, isso realmente não importa. Poder transcrever os expurgos de minha alma já é muito, e contento-me com o ridículo posto de leitor único desta merda de blog. Se há olhos alheios, sintam-se à vontade para fuçar o conteúdo desnecessário que aqui se encontra. E façam o uso que quiserem: as palavras que saírem daqui já terão entrado em um jogo que foge ao controle de qualquer "autor". Citadas ou mencionadas, não serão mais somente minhas.
A ideia é escrever o que me der na telha, mesmo! Pretendo diminuir consideravelmente a carga lamuriosa e intimista de um fiasquento blog anterior. Se for mencionar fatos "verídicos", descontextualizarei trechos constrangedores, hilariantes, etc., bem como a identidade de qualquer pessoa envolvida - na verdade, pretendo escrever contos e poemas, sendo que apenas alguns deles serão  inspirados por fatos (a maioria conservará pouco dos eventos que os fizeram e terão, via de regra, uma abordagem bastante surreal). Memórias e descrições diversas estarão incuídas. Querendo, descreverei o trajeto de uma formiga com uma migalha de pão ou o formato de uma nuvem. Ou registrarei um soco meu desferido contra uma parede ou uma lágrima que rolou contra minha vontade.
Também desejo escrever sobre música, principalmente sobre rock: resenhas (comparativas ou não) e esboços teóricos.
Outro tópico importante serão comentários sobre notícias (não sou jornalista, logo, os comentários serão bastante parciais, obedecendo minha postura ideológica).
E, sobretudo, reflexões sobre os mais variados temas, cujo enfoque será ora ensaístico, ora informacional, ora acadêmico (tentando articular dados e conceitos) - sob a forma de  resenhas, artigos, aforismos ou quaisquer outros meios que venham a calhar.
Cada tópico poderá conter links e imagens, a fim de enriquecer toda essa bosta inútil.
Tais textos não representam porra alguma para a literatura, nem mesmo em seu grau mais chulé. Mas são amargos, sinceros até onde podem ser e são meus. Alguns até serão belos; outros, insólitos e lisérgicos (dependendo do meu humor, também poderão ser medonhamente datúricos).
São um mundo torto. Órbita jamais concluída, embora eu tenha a impressão de sempre estar andando em círculos. Permaneço preso a uma megalomaníaca teia de falhas no grau mais puro, mimetismo de uma esquizofrenia doentia, que implica em uma existência que é cíclica e não.
Melhor explicando: todos os ciclos que jamais conseguirei fechar são os nós de um ciclo inquebrável. Minhas falhas, fantasmas, horrores, culpas, traumas, ódios, medos e sei lá mais o que compõem essa impossibilidade que insiste em ter um corpo físico e psíquico. Creio que minha mente segue por meandros que nenhuma outra segue. Como se eu não  fosse humano.
Posto isso, procurem ler-me fora da lógica que rege nossas vidas. Através desse método desconcertante, certamente será possível ver um certo sentido nessas  linhas tortas que nada tem a ver com um "Deus" ("conceito pelo qual medimos nossa dor"). Aqui, quem escreverá certo por linhas tortas sou eu. Aqui, eu sou a verdade, mesmo que essa seja um queijo suíço derretendo. Ao menos, minhas contradições foram criadas por eventos. As do "Criador", apenas em cima da suposições de eventos. Eis outra característica desse blog: um ateísmo feroz.
Obs.: Visto que meu humor é tão azedo quanto uma lata de pepino resgatada de um navio naufragado da Segunda Guerra, poderei ficar em falta com esse espaço por um bom tempo. Talvez deixe passar temas que renderiam algo, da mesma forma como poderei postar algo MAIS do que desnecessário, inútil mesmo dentro do que parece inútil.
Mas é isso aí! Divirtam-se, emputeçam, tanto faz. E, se possível, não sintam pena: esqueçam que tenho corpo e mente e se atenham apenas ao escrito, como se essa fosse minha única forma de existência.
Obrigado.